quinta-feira, 20 de maio de 2010

Banda Titãs fecha programação musical da Virada, no Parque de Exposições, dia 23


O grupo Titãs relembra sucessos de quase 30 anos de carreira, dia 23, a partir das 17h, no Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto. A banda paulistana fecha a programação musical da Virada Cultural Paulista 2010.

O esboço da banda, que dispensa apresentações, nasceu no evento A Idade da Pedra Jovem, promovido numa escola de São Paulo em 1981. Alí, no mesmo palco, tocaram Sérgio Britto, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos, Marcelo Fromer, Nando Reis, Ciro Pessoa e Tony Bellotto.

Na ocasião, os Titãs do Iê-Iê participaram uma forma de brincadeira para descontrair uma programação apresentada por gente com mais experiência do que aqueles meninos. Não imaginavam ainda que o elenco marcaria a história da música brasileira como uma das bandas mais importantes do País. A banda tem 16 álbuns gravados. O primeiro, Titãs, foi lançado em 1984. O último, Sacos Plásticos, saiu do forno em 2009.

Violino de Ricardo Herz anima o Municipal, domingo, às 16h30

O violinista, compositor e arranjador Ricardo Herz apresenta um repertório cheio de swing, ritmo, cor e energia, dia 23, às 16h30 no Teatro Municipal. São choros, sambas, canções, valsas, baiões e xotes. Músico de sólida formação, criou um estilo próprio onde soma todas as suas experiências, da música erudita ao jazz à MPB, ao forró e ao choro.


Herz estudou na Berklee College of Music em Boston, EUA e no Centre des Musiques Didier Lockwood em Paris, França, onde atualmente dá aulas de música brasileira. Herz vem apresentando seu trabalho solo no Brasil e na Europa nos últimos anos.

Atualmente reside em Paris, onde também se apresenta com a Orquestra do Fubá, grupo dedicado ao forró, com o grupo Tekere, onde três franceses e três brasileiros tocam ritmos com influências do jazz, de música brasileira e de música africana e com o Terça-Feira Trio, que tem o choro como base.

Na Europa, já se apresentou em palcos importantes como l’Olympia de Paris, Jazz à Vienne (França), Jazz à Marciac (França), Dunya Festival (Holanda), Music Meeting (Holanda) Satellit Café e New Morning (Paris), diversos Jazz Clubs e festivais na Itália, entre outros.

Ricardo Herz lançou seu primeiro CD, Violino Popular Brasileiro (Scubidu/Tratore) em 2004, logo após vencer o Júri Popular do Prêmio Visa. O CD teve direção artística de Hamilton de Holanda e obteve excelentes críticas no Brasil e no exterior.

O seu segundo CD, Brasil em 3 por 4 (Scubidu/Tratore), foi lançado em 2007 e inclui espetaculares interpretações de valsas consagradas da MPB, com arranjo para solos, duos, trios e quartetos para violinos, todos realizados por Herz.

Em 2009, lançou seu terceiro CD, Ricardo Herz para Crianças (Scubidu/Tratore), no qual arranja e interpreta no violino, percussões e voz, vários clássicos do folclore infantil brasileiro. O CD conta também com várias participações especiais, de Marcelo Pretto, Danilo Moraes, Ari Colares e do músico galego Carlos Nuñez.

Banda Autoramas é atração da tarde de domingo (23), no Parque de Exposições


A banda carioca Autoramas, formada por Gabriel Thomaz (guitarrista e vocalista), Bacalhau (bateria) e Flávia Couri (baixo), agita o Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, dia 23, às 15h. O grupo nasceu em 1997, misturando surf music dos anos 1960, new wave dos 80 e até Jovem Guarda. Na ocasião, a baixista era Simone do Vale.

O primeiro CD da banda nasceu em 2000. Stress, Depressão & Síndrome do Pânico foi produzido por Carlo Bartolini e lançado pelo selo independente Astronauta Discos e distribuído pela Universal Music. As músicas Fale Mal de Mim e Carinha Triste foram veiculadas pelas rádios do Brasil inteiro e pela MTV. O lançamento rendeu uma turnê que foi do Rio Grande do Sul ao Amapá, em mais de 80 shows, incluindo a apresentação no 3º Rock In Rio.

O seu segundo CD, Vida Real, foi lançado no fim de 2001. Depois de uma nova turnê por 11 estados do Brasil, a banda partiu para uma turnê internacional em cinco cidades do Japão, juntamente com a banda local Guitar Wolf. Na oportunidade, o Autoramas aproveitou para lançar o CD Full Speed Ahead, direcionado ao mercado japonês.


Em 2003, a banda lançou o terceiro CD. Nada Pode Parar os Autoramas, gravado pela Monstro Discos, ganhou os prêmios London Burning de Música Independente 2003, nas categorias Melhor Banda e Melhor Disco. O álbum também rendeu convites para os principais festivais no Brasil.

Em 2004, o Autoramas parte para sua segunda turnê internacional, desta vez na Argentina e Uruguai. Em seguida foi a vez do Chile e, novamente, a Argentina. Na ocasião, a baixista era Selma Vieira. Após a turnê, a banda gravou o videoclip da música Você Sabe, do CD Nada Pode Parar os Autoramas, que ganhou alta rotação na MTV e venceu três prêmios no VMB de 2005.

Em maio de 2007, após turnês de shows na Europa, a banda lançou o CD Teletransporte, pela gravadora Mondo 77. No final de 2009, lançou o CD/DVD MTV Apresenta Autoramas Desplugado.


Banda Balaco convida Nereu Mocotó para samba no Sesc, dia 23


A Banda Balaco, de Ribeirão Preto, convida o sambista carioca Nereu Mocotó para suingar o Sesc, dia 23, a partir das 11h. A Balaco nasceu em 2001 e hoje conta com oito integrantes. Rodrigo Escova (voz e percussão), Fernando Perereca (guitarra e voz), Duda Lazarini (batera), Bruno Barbosa (baixo), Leandro Cunha (teclado), Manga Morais (trompete), Mauro Zacharias (trombone) e Marcelo Toledo (sax tenor e flauta) tocam ritmos latinos, salsa, suingue e black music.

O compositor, percussionista e cantor Mocotó é carioca da época dos cassinos. Tocou com Ataulfo Alves, Grande Otelo e outros, até desembocar em uma das fases mais criativas dos anos 60, quando o samba encontrou o jazz nos becos cariocas, ao lado de Simonal e Sérgio Mendes. Alí era criada boa parte das sonoridades e grooves tão revisitados hoje em dia. Foram os primeiros dos últimos 40 anos.


Em 1968, Nereu, Fritz e João Parahyba criaram um dos pilares da nova música brasileira, o Trio Mocotó, a banda residente da boate Jogral que acompanhou de Cartola a Duke Ellington. Com a ajuda de Jorge Ben, o Trio criou o tão em voga samba rock e daí em diante não pararam de gravar e se apresentar (incluindo uma sadia carreira internacional) até 1975, quando resolvem separar a banda.

Com a redescoberta do samba rock no final dos anos 90, o Trio Mocotó passa a ser um nome corrente entre qualquer banda/ DJ das nascentes noites dedicadas ao estilo. Animados com a revitalização do som da banda, resolvem voltar e gravar o disco “Samba Rock” lançado em parceria entre a YB Music e Ziriguiboom/ Crammed Discs. Com o lançamento, a lendária banda inicia uma série de shows pelo Brasil e exterior. Em 2003, voltam com mais um trabalho intitulado "Beleza Beleza Beleza", que traz Skowa no lugar de Fritz.

Após rodar com o mundo com o Trio Mocotó, a banda resolve entrar em férias e, exatamente nesta parada, Nereu recebe um convite que esperava há anos: gravar um disco solo. Resultado de 40 anos de parcerias e malandragem, “Samba Power” representa toda a versatilidade de Nereu, que trafega pelo lado mais tradicional do samba, sem deixar de lado os acentos mais modernos do gênero.

Rodrigo Antão canta na madrugada de domingo no Municipal

O músico e poeta Rodrigo Antão apresenta o show Crisis, dia 23 de maio, às 2h30, no Teatro Municipal. O espetáculo é fruto de um álbum essencialmente conceitual, não previsível e nem por isso difícil. Pelo contrário, é inevitável ser cativado por suas melodias e sua presença no palco.

Lançado no mesmo momento em que eclodiu a crise mundial, Crisis retrata a sociedade fragmentada, descrente, que passa por um período obscuro e incerto. Folk, eletrônica, blues, rock, soul e até gótico. Está tudo lá e nada é por acaso. O resultado é um trabalho meticuloso que explora experimentalismos sem perder o apelo pop.

Miranda Kassin apresenta show I Love Amy no Municipal, dia 23

Os mais desavisados vão jurar ter visto a polêmica cantora inglesa Amy Winehouse em Ribeirão Preto, dia 23, pouco depois da meia-noite nas imediações do Teatro Municipal. Na verdade, quem estará lá é a atriz e cantora paulistana Miranda Kassin, que resolveu explorar a semelhança física com Amy e criar o show I Love Amy! No espetáculo, ela entoa, de cara, as nuances vocais da doidona britânica, com músicas dos álbuns Frank e Back to Black.

Carioca Nina Becker encanta no Teatro Municipal, dia 22, às 22h30


A cantora Nina Becker, representante de uma nova geração de artistas cariocas, se apresenta no Teatro Municipal, dia 22, a partir das 22h30. Premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como melhor cantora de 2008, Nina ficou conhecida como crooner da Orquestra Imperial, banda coqueluche do Rio de Janeiro.

Na ocasião, Nina trabalhava como diretora de arte em produtoras de cinema e dividia seu tempo entre backstage de longas, filmes publicitários e os palcos, cantando sambas, boleros, cha-cha-chas e o que mais desse na telha do grupo que tinha Thalma de Freitas, Moreno Veloso e Rodrigo Amarante.


Antes de abraçar a carreira musical, Nina também foi estilista, vestindo a nata dos descolados do Rio e São Paulo. Fez sucesso e vendeu peças para multimarcas de todo o Brasil. Participou do Fashion Rio, tocando ao vivo com sua banda a trilha sonora do desfile.

Apontada pela revista Bravo como grande revelação feminina da MPB ao lado de artistas como Curumin e Fernando Catatau, a cantora se prepara para lançar seu primeiro trabalho solo. São dois CDs, Azul e Vermelho. Segundo a cantora, Azul é mais vazio, "feito só com voz e poucos instrumentos". Já Vermelho foi gravado com banda, em um estúdio de São Paulo.

Acompanhada por sua banda, Gabriel Bubu (guitarra), Gustavo Benjão (guitarra), Marcelo Callado (bateria) e Ricardo Dias Gomes, Nina apresenta canções autorais como Madrugada branca, e Tropical poliéster, parcerias com artistas como Nervoso (em SuperLuxo) e músicas de artistas de sua geração, como Ruben Jacobina (em Toc Toc) e Renato Martins, da banda cult carioca Canastra.

Tihuana dá mais peso à meia-noite do dia 23, no Parque de Exposições

A banda Tihuana, formada por Egypcio (vocal e violão), Román (baixo e vocal de apoio), Léo (guitarra), Baía (percussão, DJ e vocal de apoio) e Paulo Guilherme, o PG (bateria e vocal de apoio), dão peso à Virada Cultural, à meia-noite do dia 23 de maio, no Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto.

A banda, surgida em 1999, na cidade de São Paulo, possui influências de vários gêneros que vão desde o rock mais pesado, passando pelo rapcore, punk rock, reggae em algumas canções, mas tendo como a maior das influências a música latina. A diversidade começa pelos integrantes. Egypcio é paulistano. Román é Argentino. PG e Léo são cariocas. Baía, claro, é baiano.


A falta de espaço para o rock na mídia fluminense mobilizou os quatro amigos e músicos, PG, Román, Baía e Léo a se mudarem para São Paulo com a finalidade de divulgar a antiga banda Ostheobaldo. Em 1999, tiveram que decidir entre encarar a música como profissão ou jogar a toalha e voltar para o Rio. Foi quando os músicos conheceram Egypcio, numa feira de surfe.

O grupo achou o vocal de Egypcio maneiro. Pouco tempo depois criaram uma demo com seis canções. A banda batizada de Tihuana conquistou seu primeiro contrato pela gravadora multinacional Virgin Records, cujo álbum de estréia, chamado Ilegal, revelou sucessos como Tropa de Elite, Eu Vi Gnomos e Pula!. O álbum vendeu 150 mil cópias, proporcionando o primeiro disco de ouro para a banda.

"Tudo o que não tínhamos conseguido com nossas bandas anteriores, conseguimos com o Tihuana. Obtivemos ótima aceitação da galera, da gravadora, ganhamos Disco de Ouro, tocamos no festival Rock in Rio e no país todo. Foi uma surpresa tanta aceitação logo de primeira", disse Román.

O segundo álbum do grupo foi lançado em 2001. A Vida nos Ensina (EMI) mostrou influências latinas e instrumentos andinos como marca principal. O sucesso se repetiu. Hits do primeiro álbum como Pula, Ilegal, Na Praia Nudista, Clandestino, Tropa de Elite e Eu Vi Gnomos ainda tocavam incessantemente nas rádios e paradas da MTV, juntamente com os novos sucessos da banda.

Com o sucesso, a banda experimentou palcos fora do País. Os músicos se apresentaram no Japão. No retorno ao Brasil, engatilharam a produção do terceiro álbum. Aqui ou em Qualquer Lugar, com um som mais pesado, foi lançado em 2003 pela Sony Music. O trabalho foi produzido por Rick Bonadio e Rodrigo Castanho.

O quarto álbum de estúdio, lançado em 2004, foi batizado com nome da banda. Tihuana foi alavancado pelo hit Renata, que trata da polêmica sobre prostituição infantil. O disco foi gravado no Midas Studios, com produção e arranjos de Bonadio e Castanho. O primeiro single do álbum foi a canção Mulheres São de Venus Homens São de Marte.

Em 2006, o Tihuana lançou o seu quinto e mais recente álbum, Um Dia de Cada Vez. O CD mostra o amadurecimento da banda, tanto na parte instrumental como nas letras, determinando uma nova fase da carreira. O primeiro single, Na Parede do Quintal, foi executado nas principais rádios do País. As 14 músicas falam sobre amor, ódio, religião, política, guerra, saudades, entre outros temas.

Além do Japão, a banda fez turnê internacional nos Estados Unidos, passando por Nova Jersey, Boston, Atlanta e Virgínia. Tihuana já se apresentou nos maiores festivais do Brasil como Rock in Rio, Planeta Atlântida, BMF, São Paulo Mix Festival, Pop Rock Brasil, Ceará Music, Porão do Rock, entre outros.

No final de 2007 a banda gravou um CD e DVD ao vivo. O Tropa de Elite Ao Vivo, lançado em 2008, foi gravado na zona leste de São Paulo com uma super estrutura de palco, luz, som e cenário. O trabalho mostra um apanhado de toda sua carreira, mostrando o um caldeirão sonoro composto de várias influências.

Leela leva pop rock ao Parque Permanente, dia 22, a partir das 22h30


A banda carioca Leela, formada por Bianca Jhordão (voz, guitarra e teremim), Rodrigo Brandão (guitarra, piano e voz), Tchago Kochenborger (baixo, piano, voz) e PHD Ronzoni (bateria), levam pop rock ao Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, dia 22 de maio, a partir das 22h30.

Formada em 2000, após o fim da banda Polen (ex-Polux), a Leela lançou um CD Demo, homônimo, em 2001. Com ele, o grupo percorreu o País se apresentando em festivais. A sonoridade do quarteto é baseada em artistas americanos dos anos 1990, como Weezer e Nirvana, além de nomes da música independente carioca.

A Leela já contou com a participação dos baixistas Melvin (Carbona e diversos outros grupos/projetos), Kátia Dotto e Velho (Jimi James). Em 2003, assinou contrato com o selo Arsenal que, ligado à gravadora EMI, lançou o primeiro álbum da banda no ano seguinte. Em 2005, a banda abriu os shows da cantora canadense Avril Lavigne no Brasil.

Leela conquistou o prêmio VMB 2005 da MTV, como banda Reveleção. Em 2007 lançou o álbum Pequenas Caixas.

Banda ribeirãopretana Famoso Quem se apresenta dia 22 no Parque de Exposições


Lara Leão (vocal), Eduardo Abdalla (guitarra), Pedro Dal Col (bateria), João Nacarato (contrabaixo) e Andrezão (teclado) formam a banda Famoso Quem, que anima o Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, dia 22 de maio, a partir das 21h30.

Tudo começou com um encontro de amigos que, um dia já haviam pensado em ser músicos, mas deixaram a ideia de lado para se dedicar aos estudos. No entanto, rolou a química. Pedro Dal Col e Eduardo Abdalla resolveram tirar a poeira dos instrumentos e convidaram o baixista e vocalista Gabriel Locher para fazer um som.

Em pouco tempo, os covers deram lugar a composições próprias. O que era brincadeira, começou a tomar um rumo mais profissional. Gabriel acabou saindo da banda, mas por um motivo nobre. Passou a se dedicar à faculdade de música e à carreira de cantor lírico. Mesmo assim, em 2008, Pedro e Eduardo tocaram o projeto em frente com a gravação do CD Incomum Como Qualquer Outro.

O primeiro trabalho da banda contou com a participação do baixista Alexandre Cunha e da cantora Lara Leão, amiga de Eduardo e Pedro, que mostrou suas garras para se firmar como vocalista. O CD, produzido e mixado por Eduardo Loja, foi gravado no estúdio Toka Produtora, em Ribeirão Preto. Por questões pessoais, o baixista Alexandre Cunha não pode mais fazer parte da banda. Nacarato entrou em seu lugar.

A Carta, primeira música de trabalho do grupo, abriu espaço na mídia. Está escrito no myspace da banda: "Famoso Quem é uma banda que em um tempo tão eletrônico e digital, ainda presa por letras marcantes e instigantes, harmonias suaves e uma melodia que nos envolve com uma leveza impressionante".

Dupla Duofel toca Beatles, dia 22, no auditório do Sesc Ribeirão

A dupla Duofel,  composta pelos violonistas Fernando Melo e Luiz Bueno, apresenta o repertório do CD “Duofel Plays the Beatles”, dia 22 de maio, às 20h30, no auditório do Sesc Ribeirão.

Os músicos apresentarão novos arranjos para clássicos do quarteto de Liverpool, como Norwegian Wood, Mr. Moonlight, Here Comes the Sun, Eleanor Rigby, The Fool on the Hill, A Day in the Life, entre outros.

O trabalho do Duofel é resultado de 31 anos de pesquisas, ensaios e shows diversos. Luiz Bueno é paulistano e tem 58 anos; Fernando Melo é alagoano, de Arapiraca, e tem 54 anos. Ambos são autodidatas.

Sesc apresenta roda de samba com Márcio Bahia e Grupo Tangarás, dia 22

O músico Márcio Bahia e o grupo de choro Tangarás fazem uma roda de samba, dia 22, às 18h30, no Sesc Ribeirão. No repertório, uma seleção do que há de melhor na história do samba e do choro, como Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clementina de Jesus, João Nogueira, Dona Ivone Lara, Clara Nunes, Chico Buarque, Pixinguinha, João Pernambuco, Jacob do Bandolin, Zequinha de Abreu e Waldir Azevedo.

Durante a roda é reservado um momento para o samba de roda, o samba de chula e o samba de coco, gêneros de samba predominantes no recôncavo da Bahia incluindo composições de Gordurinha, Bule-bule, Wilson Aragão, Riachão entre outros. O show acontece na Área de Convivência.

Paula Lima enche a Virada de suingue, dia 22, a partir das 19h30


A cantora Paula Lima agita o Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, dia 22 de maio, a partir das 19h30. Advogada, formada em piano clássico, Paula é considerada uma das divas da música brasileira. Ela marcou sua entrada no mundo da música com o grupo Unidade Bop (ex-Unidade Móvel), que lançou um álbum pelo selo Eldorado.

Em 1994, abrilhantou o posto de backing vocal no disco 23, de Jorge Ben Jor. A diva também cantou no sucesso Senhor Tempo Bom, da dupla de rap Thaíde e DJ Hum. Paula integrou o grupo Zomba e aderiu ao baile do Funk Como Le Gusta, com o qual se destacou com a releitura de Meu Guarda-Chuva (Jorge Ben Jor).

O primeiro CD de Paula foi lançado em 2001, pelo selo Regata Records. É Isso Aí rendeu elogios de crítica e público, além da indicação ao Prêmio Multishow, categoria Revelação. Dois anos depois, a cantora gravou o álbum Paula Lima (Universal Music), com o sucesso Gafieira S/A.

Nos dois primeiros álbuns, Paula compôs canções com Seu Jorge, Bernardo Vilhena e Ed Motta. Em 2003 os trabalhos foram lançados na Europa e Japão. É Isso Aí recebeu o título de Diva Paulista. Com notório reconhecimento internacional, a artista gravou a música Life, da banda japonesa Mondo Grosso.

Em dezembro de 2005 foi convidada para representar o Brasil no Kora Awards, principal evento musical do continente africano, realizado na África do Sul. No ano seguinte, Paula lançou o CD Sinceramente (Indie Records), terceiro de sua carreira. O álbum, produzido por Luís Paulo Serafim e Walmir Borges, teve a primeira tiragem esgotada em menos de um mês.

O repertório pesquisado e conduzido por Paula foi feito sob medida e conta com composições inéditas de alguns admiradores confessos de seu trabalho, como Seu Jorge, Ana Carolina, Zélia Duncan, Mart'nália, Arlindo Cruz, Leci Brandão, entre outros consagrados nomes da Música Popular Brasileira.

O álbum também foi lançado no Japão, México, Estados Unidos e Europa. Com o Sinceramente a cantora recebeu duas indicações ao Prêmio Tim de Música, de 2007 e também foi indicada ao Prêmio Toddy como melhor Álbum de MPB. Recebeu ainda o Troféu Raça Negra, na categoria Melhor Cantora. Em 2008, Paula Lima gravou O CD SambaChic, álbum que deu nome ao DVD gravado em 2009

Para Jorge Benjor, Paula é a sua "menina dos olhos". Para Dona Ivone Lara, "o samba precisa dela". Para o musicólogo Zuza Homem de Melo, "Paula é uma grata surpresa que encanta com sua bela e potente voz, surgindo para colorir nossa música caminhando com passos firmes entre Ella Fitzgerald e BenJor".


"Sou aquela menina que cresceu querendo transformar o mundo e acreditando nele. E tento com a minha música cumprir de coração aberto e com muito prazer minha missão", diz Paula Lima.

DJ Chico Correa mistura sons, dia 22, no Parque Permanente


O músico Esmeraldo Marques, o Chico Correa, DJ e produtor paraibano, abre a programação musical da Virada Cultural no Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, dia 22 de maio, a partir das 18h30. Chico mistura ritmos como samba de coco, baião, bossa, rock, jazz, trip hop, dub e carimbó aos sons eletrônicos.

O nome Chico Correa é uma homenagem ao pianista Chick Corea, que foi um dos precursores da fusão do jazz com linguagens musicais tecnológicas. Um dos resultados mais expressivos de Corea, no sentido fusion, foi o álbum The Chick Corea Elektric Band (Digital Master), lançado em 1986, com a participação de músicos como John Patitucci (contrabaixo), Dave Weckl (batera e percussão), Scott Henderson (guitarra) e Carlos Rios (guitarra).

Numa recriação inusitada, Chico Correa gravou, em 2006, o álbum Chico Correa & Electronic Band, resultado das experiências na fusão de ritmos mais tradicionais à sonoridade eletrônica. A banda conta com seis músicos e um VJ que já se apresentaram em importantes eventos musicais no Brasil, como o Tim Festival e o Abril Pro Rock.

O conjunto é formado por Chico Correa (guitarra, grooveboxes e sintetizadores), Stephan (saxofone), Larissa Montenegro (voz), João Cass (percussão), Vitor (bateria) e Orlando Freitas (baixo e flauta pífano).

O músico paraibano aproveitou sua experiência com pesquisa e documentação de cultura popular do Nordeste, como bolsista do Laboratório de Estudos da Oralidade, da Universidade Federal da Paraíba, para formar um repertório de canções folclóricas, de domínio público.

Chico Correa também trabalha como produtor de remixes. O músico é coprodutor do álbum Sons da Paraíba, lançado pelo grupo Cabruera em 2005. O trabalho mostra cocos de roda e cirandas apresentados numa roupagem moderna, com muito jazz e música eletrônica e ênfase maior ao som instrumental.