quinta-feira, 20 de maio de 2010

Banda Titãs fecha programação musical da Virada, no Parque de Exposições, dia 23


O grupo Titãs relembra sucessos de quase 30 anos de carreira, dia 23, a partir das 17h, no Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto. A banda paulistana fecha a programação musical da Virada Cultural Paulista 2010.

O esboço da banda, que dispensa apresentações, nasceu no evento A Idade da Pedra Jovem, promovido numa escola de São Paulo em 1981. Alí, no mesmo palco, tocaram Sérgio Britto, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos, Marcelo Fromer, Nando Reis, Ciro Pessoa e Tony Bellotto.

Na ocasião, os Titãs do Iê-Iê participaram uma forma de brincadeira para descontrair uma programação apresentada por gente com mais experiência do que aqueles meninos. Não imaginavam ainda que o elenco marcaria a história da música brasileira como uma das bandas mais importantes do País. A banda tem 16 álbuns gravados. O primeiro, Titãs, foi lançado em 1984. O último, Sacos Plásticos, saiu do forno em 2009.

Violino de Ricardo Herz anima o Municipal, domingo, às 16h30

O violinista, compositor e arranjador Ricardo Herz apresenta um repertório cheio de swing, ritmo, cor e energia, dia 23, às 16h30 no Teatro Municipal. São choros, sambas, canções, valsas, baiões e xotes. Músico de sólida formação, criou um estilo próprio onde soma todas as suas experiências, da música erudita ao jazz à MPB, ao forró e ao choro.


Herz estudou na Berklee College of Music em Boston, EUA e no Centre des Musiques Didier Lockwood em Paris, França, onde atualmente dá aulas de música brasileira. Herz vem apresentando seu trabalho solo no Brasil e na Europa nos últimos anos.

Atualmente reside em Paris, onde também se apresenta com a Orquestra do Fubá, grupo dedicado ao forró, com o grupo Tekere, onde três franceses e três brasileiros tocam ritmos com influências do jazz, de música brasileira e de música africana e com o Terça-Feira Trio, que tem o choro como base.

Na Europa, já se apresentou em palcos importantes como l’Olympia de Paris, Jazz à Vienne (França), Jazz à Marciac (França), Dunya Festival (Holanda), Music Meeting (Holanda) Satellit Café e New Morning (Paris), diversos Jazz Clubs e festivais na Itália, entre outros.

Ricardo Herz lançou seu primeiro CD, Violino Popular Brasileiro (Scubidu/Tratore) em 2004, logo após vencer o Júri Popular do Prêmio Visa. O CD teve direção artística de Hamilton de Holanda e obteve excelentes críticas no Brasil e no exterior.

O seu segundo CD, Brasil em 3 por 4 (Scubidu/Tratore), foi lançado em 2007 e inclui espetaculares interpretações de valsas consagradas da MPB, com arranjo para solos, duos, trios e quartetos para violinos, todos realizados por Herz.

Em 2009, lançou seu terceiro CD, Ricardo Herz para Crianças (Scubidu/Tratore), no qual arranja e interpreta no violino, percussões e voz, vários clássicos do folclore infantil brasileiro. O CD conta também com várias participações especiais, de Marcelo Pretto, Danilo Moraes, Ari Colares e do músico galego Carlos Nuñez.

Banda Autoramas é atração da tarde de domingo (23), no Parque de Exposições


A banda carioca Autoramas, formada por Gabriel Thomaz (guitarrista e vocalista), Bacalhau (bateria) e Flávia Couri (baixo), agita o Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, dia 23, às 15h. O grupo nasceu em 1997, misturando surf music dos anos 1960, new wave dos 80 e até Jovem Guarda. Na ocasião, a baixista era Simone do Vale.

O primeiro CD da banda nasceu em 2000. Stress, Depressão & Síndrome do Pânico foi produzido por Carlo Bartolini e lançado pelo selo independente Astronauta Discos e distribuído pela Universal Music. As músicas Fale Mal de Mim e Carinha Triste foram veiculadas pelas rádios do Brasil inteiro e pela MTV. O lançamento rendeu uma turnê que foi do Rio Grande do Sul ao Amapá, em mais de 80 shows, incluindo a apresentação no 3º Rock In Rio.

O seu segundo CD, Vida Real, foi lançado no fim de 2001. Depois de uma nova turnê por 11 estados do Brasil, a banda partiu para uma turnê internacional em cinco cidades do Japão, juntamente com a banda local Guitar Wolf. Na oportunidade, o Autoramas aproveitou para lançar o CD Full Speed Ahead, direcionado ao mercado japonês.


Em 2003, a banda lançou o terceiro CD. Nada Pode Parar os Autoramas, gravado pela Monstro Discos, ganhou os prêmios London Burning de Música Independente 2003, nas categorias Melhor Banda e Melhor Disco. O álbum também rendeu convites para os principais festivais no Brasil.

Em 2004, o Autoramas parte para sua segunda turnê internacional, desta vez na Argentina e Uruguai. Em seguida foi a vez do Chile e, novamente, a Argentina. Na ocasião, a baixista era Selma Vieira. Após a turnê, a banda gravou o videoclip da música Você Sabe, do CD Nada Pode Parar os Autoramas, que ganhou alta rotação na MTV e venceu três prêmios no VMB de 2005.

Em maio de 2007, após turnês de shows na Europa, a banda lançou o CD Teletransporte, pela gravadora Mondo 77. No final de 2009, lançou o CD/DVD MTV Apresenta Autoramas Desplugado.


Banda Balaco convida Nereu Mocotó para samba no Sesc, dia 23


A Banda Balaco, de Ribeirão Preto, convida o sambista carioca Nereu Mocotó para suingar o Sesc, dia 23, a partir das 11h. A Balaco nasceu em 2001 e hoje conta com oito integrantes. Rodrigo Escova (voz e percussão), Fernando Perereca (guitarra e voz), Duda Lazarini (batera), Bruno Barbosa (baixo), Leandro Cunha (teclado), Manga Morais (trompete), Mauro Zacharias (trombone) e Marcelo Toledo (sax tenor e flauta) tocam ritmos latinos, salsa, suingue e black music.

O compositor, percussionista e cantor Mocotó é carioca da época dos cassinos. Tocou com Ataulfo Alves, Grande Otelo e outros, até desembocar em uma das fases mais criativas dos anos 60, quando o samba encontrou o jazz nos becos cariocas, ao lado de Simonal e Sérgio Mendes. Alí era criada boa parte das sonoridades e grooves tão revisitados hoje em dia. Foram os primeiros dos últimos 40 anos.


Em 1968, Nereu, Fritz e João Parahyba criaram um dos pilares da nova música brasileira, o Trio Mocotó, a banda residente da boate Jogral que acompanhou de Cartola a Duke Ellington. Com a ajuda de Jorge Ben, o Trio criou o tão em voga samba rock e daí em diante não pararam de gravar e se apresentar (incluindo uma sadia carreira internacional) até 1975, quando resolvem separar a banda.

Com a redescoberta do samba rock no final dos anos 90, o Trio Mocotó passa a ser um nome corrente entre qualquer banda/ DJ das nascentes noites dedicadas ao estilo. Animados com a revitalização do som da banda, resolvem voltar e gravar o disco “Samba Rock” lançado em parceria entre a YB Music e Ziriguiboom/ Crammed Discs. Com o lançamento, a lendária banda inicia uma série de shows pelo Brasil e exterior. Em 2003, voltam com mais um trabalho intitulado "Beleza Beleza Beleza", que traz Skowa no lugar de Fritz.

Após rodar com o mundo com o Trio Mocotó, a banda resolve entrar em férias e, exatamente nesta parada, Nereu recebe um convite que esperava há anos: gravar um disco solo. Resultado de 40 anos de parcerias e malandragem, “Samba Power” representa toda a versatilidade de Nereu, que trafega pelo lado mais tradicional do samba, sem deixar de lado os acentos mais modernos do gênero.

Rodrigo Antão canta na madrugada de domingo no Municipal

O músico e poeta Rodrigo Antão apresenta o show Crisis, dia 23 de maio, às 2h30, no Teatro Municipal. O espetáculo é fruto de um álbum essencialmente conceitual, não previsível e nem por isso difícil. Pelo contrário, é inevitável ser cativado por suas melodias e sua presença no palco.

Lançado no mesmo momento em que eclodiu a crise mundial, Crisis retrata a sociedade fragmentada, descrente, que passa por um período obscuro e incerto. Folk, eletrônica, blues, rock, soul e até gótico. Está tudo lá e nada é por acaso. O resultado é um trabalho meticuloso que explora experimentalismos sem perder o apelo pop.

Miranda Kassin apresenta show I Love Amy no Municipal, dia 23

Os mais desavisados vão jurar ter visto a polêmica cantora inglesa Amy Winehouse em Ribeirão Preto, dia 23, pouco depois da meia-noite nas imediações do Teatro Municipal. Na verdade, quem estará lá é a atriz e cantora paulistana Miranda Kassin, que resolveu explorar a semelhança física com Amy e criar o show I Love Amy! No espetáculo, ela entoa, de cara, as nuances vocais da doidona britânica, com músicas dos álbuns Frank e Back to Black.

Carioca Nina Becker encanta no Teatro Municipal, dia 22, às 22h30


A cantora Nina Becker, representante de uma nova geração de artistas cariocas, se apresenta no Teatro Municipal, dia 22, a partir das 22h30. Premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como melhor cantora de 2008, Nina ficou conhecida como crooner da Orquestra Imperial, banda coqueluche do Rio de Janeiro.

Na ocasião, Nina trabalhava como diretora de arte em produtoras de cinema e dividia seu tempo entre backstage de longas, filmes publicitários e os palcos, cantando sambas, boleros, cha-cha-chas e o que mais desse na telha do grupo que tinha Thalma de Freitas, Moreno Veloso e Rodrigo Amarante.


Antes de abraçar a carreira musical, Nina também foi estilista, vestindo a nata dos descolados do Rio e São Paulo. Fez sucesso e vendeu peças para multimarcas de todo o Brasil. Participou do Fashion Rio, tocando ao vivo com sua banda a trilha sonora do desfile.

Apontada pela revista Bravo como grande revelação feminina da MPB ao lado de artistas como Curumin e Fernando Catatau, a cantora se prepara para lançar seu primeiro trabalho solo. São dois CDs, Azul e Vermelho. Segundo a cantora, Azul é mais vazio, "feito só com voz e poucos instrumentos". Já Vermelho foi gravado com banda, em um estúdio de São Paulo.

Acompanhada por sua banda, Gabriel Bubu (guitarra), Gustavo Benjão (guitarra), Marcelo Callado (bateria) e Ricardo Dias Gomes, Nina apresenta canções autorais como Madrugada branca, e Tropical poliéster, parcerias com artistas como Nervoso (em SuperLuxo) e músicas de artistas de sua geração, como Ruben Jacobina (em Toc Toc) e Renato Martins, da banda cult carioca Canastra.